quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Para um certo Celso Heleno

Eu te amo..... ^_^

Em qual será q vc já esta????

 hauhauauhauhah

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Maturidade Mulher

E as planícies se estendem a minha frente.

Marcam a volta das possibilidades e movimentos de uma vida "normal" e "sã".

O mundo a minha volta mostra as sequelas irreparáveis que a bruma recém dissipada deixou em meu semblante.
As marcas de uma maturidade precoce estão vincadas na minha alma.
A minha maternidade perdida ainda consome noites e noites de sono.
O medo do descontrole ainda é inerente a minha personalidade.


Mas sou outra, sou muitas.
Mulheres perdidas na imensidão das brumas.

Lutando por suas vidas,
por parcas crias,
e as vezes por simples porcarias.

Sinto-me una, completa.
Dona de mim.
Sinto-me muitas,solidárias, solitárias.

E a irmã
a amiga
a mãe
a avó

São imagens de mim
São meu passado, meu presente, meu futuro e minha  senitude.

Uma, muitas, todas, nós, elas. EU

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Novos dias.

Eis que surge no horizonte o oceano

Agora as ondas são calmas, macias convidativas e reconfortantes
Mãe Iemanja parece convidar-me a repor as energias em suas águas.

Vê como a brisa é fresca e carinhosa?
Como tudo é agradavel e doce?
Eu lhe falei que quando estivesse pronta voltaria a praia.
Pois agora estou pronta.

Ainda é o oceano.
Não me iludo.
Assustador e profundo

Mas também é um velho amigo a reencontrar, amoroso e alegre, que me presenteia com suas conchas e me faz cocegas no quebrar das ondas.
Capaz de me fazer rir e cantar por lhe estar diante.

E o sol brilha sobre nós como um presente de Oxalá.
Ilumina nossos novos dias.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Entre as Rochas

Caminho entre as rochas lentamente, não tenho pressa em sair.
Me sinto segura
A paisagem é nebulosa . Há o som de uma cascata, mas a neblina não permite que eu a veja. Caminho a passos de formiga.
Sinto que me escondo entre essas rochas. Não me culpo, foram muitas as pancadas dadas pelas ondas, estou confortável entre os rochedos.
Novamente uma borboleta, como ela pode estar voando por aqui?
Uma voz conhecida.
Por que não enxergo seu rosto?
Onde você está? Aqui.
Como me sinto? Me sinto bem.
Não estou com medo, não me sinto só. Gosto daqui.
Não, não tenho medo da neblina, é normal a essas horas, assim que o sol abrir ela se dissipará.
Já me acostumei com ela, é passageira.
Por que está tão preocupado? Quem realmente teme?
Já disse que não me sinto só, é somente a neblina turvando sua visão.
Não se assuste, eu estou aqui.
Quer caminhar?
Eu adoro caminhar.
Caminhar entre os rochedos.
Mais tarde quando o sol abrir, talvez possamos ir a praia observar o mar. Se eu estiver mais forte para aguentar as ondas.
Mas só mais tarde.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Momento de voar

A hora é esta, Lu: arriscar-se, atirar-se destemidamente na direção do novo. Ainda que muitas pessoas possam se apavorar e tentar lhe demover daquilo que sua alma interpreta como um novo impulso criativo, não se incomode. As pessoas falam porque estão viciadas em certezas e seguranças. Mas O Louco, arcano zero do Tarot, vem lembrar que, eventualmente, alguma loucura é mais do que bem-vinda! Ponha sua vida em movimento e lembre-se que é sempre momento de recomeçar. Evite o medo e não espere as coisas tomarem uma forma “certa” para agir. Vá!

Conselho: Momento de se atirar em novas direções, sem temor.

Fonte: www.personare.com.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Luta

Quando pensamos em uma luta, podemos lembrar das batalhas memoráveis narradas pela história da humanidade, ou apenas numa briga de esquina. Podemos pensar em alguns esportes ou num esforço pela sobrevivência. Mas a verdade é que todas essas imagens da palavra Luta envolvem movimento, transformação como consequência.
Meus dias tem  sido compostos de lutas, várias pequenas batalhas  travadas em vários campos, contra uma doença, contra a minha mente, contra concepções pré-concebidas da vida e padrões de comportamento que constatei que não me serviam mais, contra o próprio desejo de desistir dessas batalhas. E mudo, me transformo, com  cada pequeno combate travado.
Essa concepção de luta, de conflito, não passa de uma representação humana, mas mesmo assim não deixa de me impressionar. Pois o mais curioso das nossas representações é a amplitude que elas são capazes de atingir, o homem é capaz de caracterizar as coisas mais impressionantes do universo com apenas uma palavra e mesmo assim não é capaz nem mesmo de medir aproximadamente a sua amplitude.
O Universo é a coisa mais imensa que conhecemos, tanto que não concebemos racionalmente suas dimensões. Se tentar descrever de forma lógica algo infinito verá que em algum momento sua mente o irá contradizer afirmando que um espaço sem limites não pode ser mensurado como um espaço. Mesmo assim um grupo de pessoas, ou apenas uma única pessoa, pode representar toda essa imensidão na vida de outro alguém. Essa é uma das maiores capacidades humanas.
A abstração.
Somos parte integrante desse universo, tão minúsculos e insignificantes, que é um milagre existirmos. Ainda assim existimos. É ainda  mais fantástico termos consciência disso.
A vida é a coisa mais impressionantemente bela que eu concebo.

Mesmo que não acreditasse em nada. Mesmo que fosse uma pessoa absolutamente cética.
Ainda assim seria obrigada a acreditar no que os meus olhos me mostram quando olho pro céu em uma noite estrelada, no quanto é lindo fazermos parte da imensidão do universo, o quanto somos capazes de sermos tudo e sermos nada.
Somos apenas pó de estrela, e isso faz de nós criaturas absolutamente fantásticas, somos vida e lutamos por ela.

sábado, 7 de agosto de 2010

Espera

A angústia de uma espera pode ser cruel
Então afasto o medo com imagens doces
Lembranças e sentimentos bons me distraem
Com este carinho que preenche minha alma
E a esperança..

Minha grande companheira dos últimos tempos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lavando Lençol

Nasci num lugarejo no interior da Bahia, chamado Barroca do Faleiro, como eu sempre defino: serra de um lado e do outro, com um rio no meio. E neste lugar, neste rio, minha mãe sempre lavava as roupas de nossa família. Lavava calças jeans do meu pai, camisas, toalhas de mesa e lavava também lençóis... lençóis que pra mim pareciam enormes.
E eram enormes mesmo diante do tamanho de uma criança de 8 anos.
E eu me punha a pensar: Como mamãe consegue lavar estes lençóis tão grandes? Como ela não deixa manchas no lençol, sendo ele tão grande... sempre fica tão limpinho.
E eu pedia a ela que me deixasse lavar as roupas junto com ela, mas ela não me deixava lavar os lençóis. Dizia que eu era muito pequena pra lavar uma peça tão grande. Eu ajudava, passando sabão em peças pequenas, colocando as roupas para "quarar", ajudando torcer, colocando pra secar, tirando do varal ou dobrando.
Mas via no ato de lavar as peças grandes um enorme desafio. Achava lindo quando mamãe jogava o lençol dentro do rio e segurando por uma das pontas, deixava ele aberto cobrindo a água enquanto a correnteza tirava o sabão. Adorava ver aquela cena.
Um belo dia mamãe me pediu para colocar roupas de molho e nelas havia um lençol... todinho pra mim.
Eu o ensaboei, esfreguei, com muito receio de deixar alguma manchinha em algum lugar, e enxaguei, com muito prazer, fazendo como mamãe sempre fazia.
Minha maior felicidade foi mamãe me dizer que o lençol estava muito bem lavado e que eu já era uma mocinha e que poderia, a partir daquele dia, lavar peças grandes, como os lençóis.

Autoria: Jozélia Marques

Colega de trabalho, amiga e uma pessoa que muito admiro.
Obrigada por esta linda contribuição Jojo!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Frio

E no mundo dos avessos
Dos contrários
Me pertenço

Sou o espectro refletido no espelho
mais branco e pálido do que as cinzas da pobre lareira apagada.

Era chama e corroía,
Incontrolável e sedenta.
Agora não sinto nada
E por não haver
Me sinto mutilada

Ainda sou mulher?

Me pergunta o apagado espectro de minha boca.
Mas o som se perde no caminho e não pode ser ouvido.

As dúvidas sobre minhas forças, sobre a minha alma
Só perdem em tamanho para as de minha identidade

Não há o que escutar, pois nada foi dito.

E diante do conhecido calor, pude apenas sentir frio.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

1ª São Paulo


Rotas
Calçadas
Ruelas
Buracos
Guias
Avenidas
Transeuntes
Transmutado

Corre
Anda
Pula
Bole
Sobe
Desce
Queima
Escorre

tempo
Tempo
TEMPO!

Soa
Grita
Apita
Morde

come
Come
COME!

Fome
Pressa
Extressa
Espressa

De onde vem esse rosto sem nome?

(Foto by me)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Um sonho bom.



Uma agradável sensação de conforto

O sol em meu rosto
O carinho em nossos semblantes
O riso ingênuo
O zelo cuidadoso

A música a libertar a alma
As mãos a acariciar a fronte
A presença a reconfortar o corpo
A brincadeira em ser a tranquilidade

O voo de uma borboleta azul

O colo quente
O descanso restaurador
A companhia de presente

O despertar foi doloroso, pois no sonho não poderia permanecer
O frio em volta pedia que o calor daquele sol fosse recuperado
Mas ficaram as lembranças de um sonho sonhado, como quando criança.
E a esperança de que o dia traria pra vida aquele sonho lembrança.

sábado, 24 de julho de 2010

Batalha inglória.

Pensamentos adormecem sob as muralhas, e na imensidão das brumas vislumbro o amanhecer.
A ausência do desconhecido.
Um querer ser.

Uma espera eterna de algo impróprio.
Um caminho condenado aos olhos dos outros.

Sois mulher de mil estrelas, à magia condenada.
És diurna tua beleza.
Porém noturna tua jornada.

- Não encontrarás a felicidade nessa estrada, estranha.
* Mas é este o caminho que quero seguir!
- Não é o teu.
* Mas me ensinaste que as escolhas constroem o caminho!
- Por ai serás infeliz.
* Mais infeliz o arrependimento me fará
- Azar o teu, foi avisada!
* O dispenso de qualquer lamúria, as consequências e penas quitarei sozinha, se és solitária esta estrada.

Caminharás até quando mulher?
Sofrerás até quando?
Chorará até quando?

O que procuras?
Que respostas? Que carícias?
Quais sonhos ainda lhe faltam despedaçar?

És rainha de teu palco, é inegável, traz nos lábios o sorriso dos amantes.
Mas seu coração sangra as dores da vida, ferido por mil facas.
Que mortalhas quererá?

- És cruel esta estrada, por que segues por ela?
* E que outro caminho tenho eu a seguir, se estes são os rumos escolhidos por este morto coração?
- Tantos outros existem.
* Quantos que eu queira como este? Nenhum outro, não.
- Repito-lhe não és o teu.
* Se caminho solitária nessa estrada de quem mais há de ser?
- De alguém que o renega como tu o deseja.
* Então não és justo que seja dele e não meu, se é do meu querer e seu rejeito, pode a ocasião ser mais própria.
- O outro será infeliz por rejeitar e tu serás infeliz por escolher.
* Que mundo injusto este! Se sou dócil e busco com afinco alcaçar o final desta jornada que jamais poderei tocar, és possível que quem está a passos poucos da vitória se nega a esticar as mãos? O Deus, porque foste este o teu desejo? Faz-me entender!

Caminhará sozinha.
Consciente que jamais alcançará a vitória.
Ainda assim caminhará sem descanso até a exaustão.
Por que mulher?
Que desejo é este?
Que querer é este?
Que busca mais insensata?
Não posso entender os homens e suas paixões pela vitória,
e menos as mulheres e suas batalhas inglórias.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Que mulher nunca teve?

Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para que ter a perna depilada,
Para que aturar uma empregada
Ou para que trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Que "dele" não lembra nem o nome?

Autoria desconhecida

É pessoal esse não é meu, mas vale a pena!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Valsando ao som dos bandolins..

“Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins... “

E nos giros
Nas voltas da vida
O retroceder das cores
Os passos marcados pelo chão.

E no brilho das noites
O sorrir da lua
os olhos desencontrados na imensidão

“E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim”

Perdidos entre os sons e os suspiros
a procurar os sonhos
em meio a escuridão

“Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim “

Mas há cores nas sais
brilhos nos olhos
procuras na mente
caminhos na vida.

“Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins.."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Conselho recebido do Tarot em 19/07/2010


A importância de deixar ir.

Cultivar o desapego é um dos conselhos fundamentais dado pelo arcano chamado “O Ceifador”, Lu. Existem momentos da vida em que somos desafiados a perder cascas, a compreender a importância de caminhar, deixando paisagens para trás. Ainda que isso doa, uma vez que nosso ego se estrutura a partir de apegos e identificações, é a compreensão meditativa de que tudo passa que lhe permitirá seguir caminhando e, enfim, abrir-se ao novo que belamente se introduz em sua vida, pouco a pouco, passo a passo, até que você apareça com a alma totalmente renovada. Procure se interiorizar neste momento, evitando grandes atividades sociais. Faça este contato com o núcleo da sua alma e você entenderá quais são as coisas que precisam ser deixadas para trás.

Conselho: Viver é perder cascas continuamente!

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